Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto e biografía:

https://www.tribunaribeirao.com.br/site/a-bolivia-e-sua-literatura-2-oscar-alfaro/

 

OSCAR ALFARO

( Bolívia )

 

Tarija 1925 – 1963 La Paz.

Óscar Gonzáles Alfaro, conhecido como Óscar Alfaro, foi um escritor, poeta, professor e jornalista boliviano, que se destacou por sua dedicação à literatura infantil e juvenil. Ele é mais conhecido pelos livros de seus filhos. 

 

TEXTO EN ESPAÑOL – TEXTO EM PORTUGUÊS

 

BEDREGAL, Yolanda.  Antología de la poesia boliviana. La Paz: Editorial Los Amigos del Libro, 1977.  627 p.  13,5x19 cm. 
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

LA MUERTE DEL GENIO

¡Entre mis redes cayó una estrella!
Grita una araña saltando al aire
Y alza en sus patas una luciérnaga
Que lanza lluvia de claridades.
—¡Aquí te cuelgo como una lámpara
Sobre la gloria de mis telares
Para que alumbres toda la noche…
—¡Quieres que alumbre mi propia cárcel?
—Si tú me amarras con tus cadenas
Antes del alba voy a apagarme.
—¿O acaso piensas que, estando presa,
Podrá mi alma brillar como antes?...

Y al otro día, del bicho de oro
Únicamente cuelga el cadáver;
Pues solamente los genios brillan
Donde no mueren las libertades.

 

EL PAJARO REVOLUCIONARIO

Ordena el cerdo granjero:
—¡Fusilen a todo pájaro!
Y suelta por los trigales
su policía de gatos.
Al poco rato le traen
Un pajarillo aterrado
Que aún tiene dentro del pico
Un grano que no ha tragado.
—¿Vas a morir por ratero!...
—¡Si soy un pájaro honrado,
De profesión carpintero,
Que vivo de mi trabajo!
—¿Y por qué robas mi trigo?
—Lo cobro por mi salario,
Que Ud. se negó a pagarme
Y aún me deben muchos granos.
Y lo mismo está debiendo
A los sapos hortelanos,
A mi compadre el hornero
Y a minero escarabajo,
A las abejas obreras
—¡Y a todos los que ha estafado!
Usted hizo su riqueza
Robando a los proletarios!...
—¡Qué peligro!... ¡Un socialista!
¡A fusilarlo en el acto!
¡Preparen!... ¡apunten!... ¡ ¡ ¡fuego!!!
Demonio… si hasta los pájaros
En la América Latina
Se hacen revolucionários!...


BURRITO BOTANICO

Burrito botánico
que estudias las hierbas,
tú lees el campo,
que es libro ilustrado
por la primavera.

Tus ojos de niño,
llenos de inocencia,
coleccionan flores,
pájaros y estrellas…
todo lo más lindo
que hay en la pradera.

Con la cola al viento,
pañuelo de niebla,
a veces tu bailas
con la nube aquella
—Tu burrita blanca—
que sobre ti vuela.

Jugando pelot
con la luna llena,
levantas el aire
las patas traseras.
¡Ay burrito lindo,
Cómo traveseas!...

Bueno como el agua
que besa la tierra,
tú vas recogiendo
cogollos de hierbas.
Y tu alma es un ramo
de amapolas frescas.

Borriquito mío,
cuando tú te mueras,
bajarán los pájaros,
y de las ojeras,
te alzarán al cielo
desde la pradera.


TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

A MUERTE DO GÊNIO

Entre minhas redes caiu uma estrela!
Grita uma aranha saltando no ar
E alça em suas patas um vagalume
Que lança uma chita de claridade.
—Aqui te desligo como una lâmpada
Sobre a glória de meus teares
Para que ilumines toda a noite…
—Queres que ilumine meu próprio cárcere?
—Si tu me amarras com tuas correntes
Antes da alvorada vou apagar-me.
—O por acaso pensas que, estando presa,
Poderá minha alma brilhar como antes?...

E no outro dia, do bicho de ouro
Unicamente pendura o cadáver;
Porque somente os gênios brilham
Onde não fenecem as liberdades.

 

 

O PÁSSARO REVOLUCIONÁRIO

Ordena o porco cerdo granjeiro:
—Fusilem a todo pássaro!
E solta pelos trigais
sua polícia de gatos.
Pouco depois trazem-lhe
Um passarinho aterrado
Que ainda tem dentro do bico
Um grão que não engoliu.
—Vais morrer por ser batedor de carteira!...
—Si sou um pássaro honrado,
De profissão carpinteiro,
Que vivo de meu trabalho!
—E por que roubas o meu trigo?
— Eu cobro o meu salário,
Que o Senhor se negou a pagar-me
E ainda me deve muitos grãos.
E também está devendo
Aos sapos da horta,
Ao me compadre o padeiro
E ao mineiro besouro,
Às abelhas operárias
—E a todos os que já estafou!
O Senhor fez sua riqueza
Roubando os proletários!...
—Que perigo!... Um socialista!
A fusilá-lo em seguida!
Preparem!... ¡apontem!... ¡ ¡ ¡fogo!!!
Demônio… se até os pássaros
Na América Latina
Se tornam revolucionários!...


BURRINHO BOTÂNICO

Burrinho botânico
que estudas as ervas,
tú lês o campo,
que é livro ilustrado
pela primavera.

Teus olhos de menino,
plenos de inocência,
colecionam flores,
pássaros e estrelas…
tudo do mais lindo
que existe no prado.

Con la cola al viento,
pañuelo de niebla,
a veces tu bailas
con la nube aquella
—Tu burrita blanca—
que sobre ti vuela.

Jugando pelota
com a lua cheia,
levantas o ar
as patas traseiras.
Ai burrinho lindo,
Como és travesso!...

Bom como a água
que beija a terra,
tu vais recolhendo
botões das ervas.
E tua alma é um ramo
de amapolas frescas.

Burrinho meu,
quando tu morreres,
descerão os pássaros,
e das olheiras,
te levarão para o céu
desde o prado.


 

*

VEJA e LEIA outros poetas da BOLÍVIA em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/bolivia/bolivia.html

 

Página publicada em julho de 2022

 


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar